Febre de Malta: O que é, Causas, Sintomas e Tratamento
A febre de Malta, também conhecida como brucelose, é uma doença infecciosa transmitida de animais para humanos, frequentemente associada ao contato com gado ou consumo de produtos não pasteurizados. Embora menos comum hoje em dia em algumas regiões, ainda representa um risco significativo em áreas rurais e endêmicas.
Este guia completo oferece informações essenciais sobre a febre de Malta, incluindo suas causas, sintomas, formas de transmissão, tratamento e medidas de prevenção. Entender essa doença é crucial para reconhecer os sinais e buscar ajuda médica a tempo.
O que é Febre de Malta?
A Febre de Malta, também conhecida como brucelose, é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Brucella. Trata-se de uma zoonose, ou seja, uma doença transmitida de animais para humanos, geralmente por meio do contato direto com animais infectados ou pelo consumo de produtos de origem animal contaminados, como leite ou queijo não pasteurizados. Historicamente associada à ilha de Malta, onde foi amplamente estudada no século XIX, a brucelose afeta principalmente pessoas que trabalham com gado, como fazendeiros, veterinários e trabalhadores de abatedouros, mas qualquer pessoa exposta a fontes de infecção pode contrair a doença.
Essa condição pode causar febre intermitente, muitas vezes acima de 37,8°C (trinta e sete vírgula oito graus celsius), além de outros sintomas debilitantes, e, se não tratada, pode evoluir para formas crônicas com complicações graves. Embora menos comum em países com rigorosos controles sanitários, ainda representa um risco significativo em áreas rurais e endêmicas, incluindo partes do Brasil. Se você suspeita de exposição ou apresenta sintomas como febre recorrente, entender essa doença é crucial para buscar ajuda a tempo.
Neste guia, exploraremos as causas, sintomas, formas de transmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção da Febre de Malta. Reconhecer os sinais e agir rapidamente pode prevenir complicações sérias. Veja mais sobre diferentes tipos de febre em tipos de febre.
Quais São as Causas da Febre de Malta?
A Febre de Malta, ou brucelose, é causada por bactérias do gênero Brucella, com as espécies mais comuns sendo Brucella melitensis (encontrada em cabras e ovelhas), Brucella abortus (em bovinos) e Brucella suis (em porcos). Essas bactérias são altamente infecciosas e a transmissão para humanos ocorre principalmente por:
- Consumo de Produtos Não Pasteurizados: Ingerir leite, queijo fresco ou outros laticínios de animais infectados que não passaram por pasteurização é uma das formas mais comuns de contágio, especialmente em áreas rurais onde o controle sanitário é limitado.
- Contato Direto com Animais Infectados: Manipular animais infectados ou seus tecidos, como durante o parto, abate ou manejo de carcaças, sem proteção adequada (luvas, máscaras), permite que a bactéria entre no corpo por cortes na pele, mucosas ou olhos.
- Inalação de Partículas Contaminadas: Embora mais rara, a bactéria pode ser inalada em ambientes como matadouros, fazendas ou laboratórios, especialmente ao lidar com fluidos corporais ou tecidos de animais infectados.
- Contato com Fluidos Corporais: Fluidos como sangue, urina, leite ou secreções de animais infectados podem transmitir a bactéria se entrarem em contato com a pele lesionada ou mucosas de uma pessoa.
É importante destacar que a transmissão de pessoa para pessoa é extremamente rara, ocorrendo apenas em casos excepcionais, como por transfusão de sangue ou transplante de órgãos de uma pessoa infectada. O principal risco está na exposição a animais ou produtos contaminados, especialmente em regiões endêmicas. Se você trabalha com gado ou consome produtos de origem animal sem garantia de pasteurização, estar atento a essas formas de contágio é essencial para se proteger. Veja mais sobre febre relacionada a infecções em febre viral.
Quais São os Sintomas da Febre de Malta?
Os sintomas da Febre de Malta, ou brucelose, geralmente aparecem entre 5 dias e várias semanas após a exposição à bactéria Brucella, e podem variar de leves a graves, dependendo da espécie da bactéria, da quantidade de exposição e da saúde geral da pessoa. Muitas vezes, os sintomas são inespecíficos, o que pode dificultar o diagnóstico sem exames adequados. Aqui estão os sinais mais comuns:
- Febre Intermitente: A febre, frequentemente acima de 37,8°C (trinta e sete vírgula oito graus celsius), é o sintoma mais característico, com picos que muitas vezes ocorrem à tarde ou à noite. Pode durar semanas ou meses se não tratada, indo e voltando em ciclos. Veja mais em febre intermitente.
- Fadiga Extrema e Fraqueza: Um cansaço intenso, que não melhora com repouso, é comum, dificultando atividades diárias e impactando a qualidade de vida.
- Dor Muscular e nas Articulações: Dores generalizadas no corpo, especialmente nas costas, joelhos e quadris, são frequentes, muitas vezes descritas como um desconforto profundo ou latejante. Veja mais em febre com dor no corpo.
- Dor de Cabeça: Dores de cabeça leves a moderadas são relatadas, muitas vezes acompanhadas de sensação de mal-estar geral. Veja mais em febre com dor de cabeça.
- Suores Noturnos Intensos: Suar excessivamente durante a noite, a ponto de molhar roupas e lençóis, é um sintoma clássico da brucelose, muitas vezes associado aos picos de febre.
- Perda de Apetite e Peso: A falta de fome, combinada com o estresse metabólico da infecção, pode levar a uma perda de peso não intencional ao longo do tempo.
- Dor Abdominal e Alterações em Órgãos: Algumas pessoas sentem desconforto abdominal, e, em casos mais avançados, pode haver aumento do fígado ou baço, detectável por exame médico.
Se não tratada, a brucelose pode evoluir para uma forma crônica, causando complicações graves como artrite persistente, inflamação do coração (endocardite), infecções nos ossos (osteomielite) ou problemas neurológicos. Os sintomas podem ser confundidos com outras doenças, como gripe ou febre tifoide, então, se você tem histórico de contato com animais ou produtos não pasteurizados e apresenta febre recorrente, buscar ajuda médica é essencial. Veja mais sobre sintomas de febre em sintomas da febre.
Quais São os Riscos e Complicações da Febre de Malta?
A Febre de Malta, ou brucelose, pode representar riscos significativos à saúde se não for diagnosticada e tratada a tempo. Embora muitos casos sejam leves e possam ser resolvidos com antibióticos, a demora no tratamento ou a falta de adesão à terapia pode levar a complicações graves, especialmente porque a bactéria Brucella tem a capacidade de se alojar em diferentes tecidos do corpo. Aqui estão os principais riscos associados:
- Doença Crônica: Sem tratamento adequado, a brucelose pode se tornar crônica, com sintomas como febre intermitente (acima de 37,8°C (trinta e sete vírgula oito graus celsius)) e fadiga persistindo por meses ou anos, impactando severamente a qualidade de vida. Veja mais em febre persistente.
- Artrite e Problemas nas Articulações: A bactéria pode causar inflamação crônica nas articulações, especialmente nas costas e quadris, levando a artrite brucelar, que provoca dor intensa e limitação de movimentos.
- Endocardite: Uma complicação rara, mas potencialmente fatal, é a infecção das válvulas do coração (endocardite), que pode levar a insuficiência cardíaca se não tratada. Isso é mais comum em casos prolongados sem intervenção.
- Osteomielite e Infecções Ósseas: A bactéria pode infectar ossos, especialmente a coluna vertebral, causando osteomielite, uma condição dolorosa que pode levar a deformidades ou danos permanentes se não tratada.
- Problemas Neurológicos: Em casos raros, a brucelose pode afetar o sistema nervoso, causando meningite, encefalite ou neuropatias, resultando em sintomas como confusão mental, dores de cabeça severas ou fraqueza muscular.
- Complicações em Órgãos: A infecção pode atingir o fígado, baço ou testículos (em homens), causando inflamação, dor e, em casos graves, abscessos ou danos permanentes a esses órgãos.
Esses riscos são maiores em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como idosos, gestantes ou indivíduos com condições crônicas, e em casos onde o tratamento é atrasado ou incompleto. A Febre de Malta raramente é fatal com tratamento adequado, mas as complicações podem ser debilitantes. Se você suspeita de brucelose devido a sintomas persistentes ou exposição a animais, buscar ajuda médica rapidamente é crucial para evitar essas consequências. Veja mais sobre febre alta em febre alta.
Como é Diagnosticada a Febre de Malta?
O diagnóstico da Febre de Malta, ou brucelose, é um processo que combina avaliação clínica com exames laboratoriais, já que os sintomas, como febre intermitente acima de 37,8°C (trinta e sete vírgula oito graus celsius), são inespecíficos e podem ser confundidos com outras doenças, como gripe ou febre tifoide. Um médico realizará uma avaliação detalhada para confirmar a infecção pela bactéria Brucella. Veja como o diagnóstico é feito:
Avaliação Clínica: O médico começará com perguntas sobre:
- Sintomas e Duração: Há quanto tempo você tem febre (especialmente se intermitente), fadiga, dores musculares ou suores noturnos, e se os sintomas vão e voltam. Veja mais em febre intermitente.
- Histórico de Exposição: Contato com animais (especialmente gado, cabras, ovelhas ou porcos), consumo de leite ou queijos não pasteurizados, ou trabalho em fazendas, matadouros ou como veterinário, que aumentam o risco de brucelose.
- Viagens Recentes: Visitas a áreas endêmicas, como regiões rurais da América Latina, África ou Oriente Médio, onde a doença é mais prevalente.
Exames Laboratoriais: Para confirmar o diagnóstico, exames específicos são necessários:
- Testes de Sangue: Testes sorológicos detectam anticorpos contra a Brucella, indicando infecção atual ou passada. O teste de aglutinação (como o teste de Rose Bengal) é comumente usado. Hemogramas podem mostrar alterações como anemia ou baixa contagem de glóbulos brancos.
- Culturas: Culturas de sangue, urina ou tecido (como medula óssea) podem isolar a bactéria, confirmando a infecção, embora esse processo seja lento e nem sempre positivo em estágios iniciais.
- Exames Moleculares: Técnicas como PCR (reação em cadeia da polimerase) podem detectar o DNA da Brucella, oferecendo um diagnóstico mais rápido e preciso em alguns casos.
Exames de Imagem: Em casos de suspeita de complicações, como artrite ou osteomielite, exames como raio-X, tomografia computadorizada ou ressonância magnética podem ser usados para avaliar danos em ossos, articulações ou órgãos internos.
É fundamental buscar ajuda médica se houver suspeita de brucelose, especialmente se você trabalha com animais ou consome produtos de origem animal não pasteurizados e apresenta febre recorrente ou outros sintomas. O diagnóstico precoce evita que a doença evolua para formas crônicas ou cause complicações graves. Veja mais sobre febre persistente em febre persistente.
Qual é o Tratamento para Febre de Malta?
O tratamento da Febre de Malta, ou brucelose, é baseado no uso de antibióticos por um período prolongado para eliminar a bactéria Brucella do corpo e prevenir recaídas ou complicações crônicas. Como a bactéria pode se alojar dentro das células humanas, o tratamento exige combinações de medicamentos e adesão rigorosa para ser eficaz. Se você foi diagnosticado com brucelose, seguir as orientações médicas é essencial para a recuperação.
Tratamento com Antibióticos: O regime padrão geralmente dura de 6 semanas a vários meses, dependendo da gravidade e da resposta do paciente:
- Doxiciclina: É o antibiótico mais comumente usado, tomado por via oral, e frequentemente combinado com outro medicamento para aumentar a eficácia. É adequado para a maioria dos adultos, mas não para gestantes ou crianças pequenas.
- Rifampicina: Usada em combinação com doxiciclina, ajuda a combater a bactéria e reduzir o risco de recaída. É tomada por via oral e requer monitoramento de efeitos colaterais no fígado.
- Estreptomicina ou Gentamicina: Em casos mais graves ou quando há complicações, como endocardite ou osteomielite, esses antibióticos injetáveis podem ser usados junto com doxiciclina, especialmente nas primeiras semanas de tratamento.
- Alternativas: Em casos de intolerância ou resistência, outros antibióticos, como trimetoprim-sulfametoxazol, podem ser considerados, especialmente para crianças ou gestantes, sob orientação médica estrita.
Cuidados de Suporte: Além dos antibióticos, medidas para aliviar os sintomas e apoiar a recuperação são importantes:
- Repouso: Descanse o máximo possível para ajudar o corpo a combater a infecção, especialmente durante picos de febre ou fadiga extrema.
- Hidratação: Beba bastante água para evitar desidratação, que pode ocorrer devido à febre e suores noturnos. Veja mais em febre dá sede.
- Alívio de Sintomas: Medicamentos como paracetamol podem ser usados para reduzir a febre (acima de 37,8°C (trinta e sete vírgula oito graus celsius)) e aliviar dores de cabeça ou musculares, mas sempre com orientação médica. Veja mais em medicamentos para febre.
Tratamento de Complicações: Em casos de brucelose crônica ou complicações como endocardite, artrite ou osteomielite, o tratamento pode ser mais longo (vários meses) e incluir antibióticos intravenosos ou até cirurgia (por exemplo, para substituir válvulas cardíacas danificadas). Internação hospitalar pode ser necessária em situações graves.
É crucial completar todo o curso de antibióticos, mesmo que os sintomas melhorem antes, para evitar recaídas ou o desenvolvimento de formas crônicas da doença. Não se automedique ou interrompa o tratamento sem orientação médica, pois isso pode permitir que a bactéria persista no corpo. Se você está com sintomas de brucelose ou foi diagnosticado, siga rigorosamente as recomendações do médico para garantir a cura. Veja mais sobre febre persistente em febre há mais de 3 dias.
Como Prevenir a Febre de Malta?
A prevenção da Febre de Malta, ou brucelose, é fundamental, especialmente para pessoas que vivem ou trabalham em áreas rurais, têm contato com animais ou consomem produtos de origem animal. Como não há uma vacina amplamente disponível para humanos, as medidas preventivas focam em evitar a exposição à bactéria Brucella. Aqui estão as principais formas de se proteger:
- Consuma Apenas Produtos Pasteurizados: Evite leite, queijo fresco (como queijo de cabra ou ovelha não industrializado) e outros laticínios que não tenham passado por pasteurização, especialmente em regiões endêmicas. A pasteurização mata a bactéria, eliminando o risco de infecção por alimentos.
- Use Equipamentos de Proteção: Se você trabalha com animais (como fazendeiro, veterinário ou em abatedouros), use luvas, máscaras, óculos de proteção e roupas adequadas ao manipular gado, carcaças ou fluidos corporais (sangue, urina, secreções), especialmente durante partos ou abortos, quando a concentração da bactéria é alta.
- Higiene Pessoal: Lave bem as mãos com sabão e água após qualquer contato com animais, seus produtos ou ambientes potencialmente contaminados. Evite tocar o rosto, boca ou olhos antes de se higienizar.
- Evite Contato com Animais Doentes: Não manipule animais que pareçam doentes, tenham abortado recentemente ou apresentem sinais de infecção, pois a bactéria está presente em fluidos corporais e tecidos. Se o contato for inevitável, use proteção máxima.
- Cozinhe Bem a Carne: Embora menos comum, consumir carne de animais infectados mal cozida pode transmitir a brucelose. Certifique-se de cozinhar carne de gado, cabra ou porco em temperaturas adequadas para eliminar qualquer risco.
Medidas em Áreas Endêmicas: Em regiões onde a brucelose é prevalente, como áreas rurais do Brasil, programas de vacinação de animais (especialmente bovinos e caprinos) ajudam a reduzir a incidência da doença no gado, diminuindo o risco para humanos. Além disso, campanhas de conscientização e controle sanitário são essenciais. Se você vive ou trabalha em uma área de risco, estar informado sobre essas medidas pode proteger você e sua família.
Prevenir a Febre de Malta é mais eficaz do que tratá-la, dado o longo período de recuperação e o risco de complicações crônicas. Se você tem contato frequente com animais ou produtos de origem animal, adote essas práticas como rotina para minimizar o risco de infecção. Veja mais sobre prevenção de doenças infecciosas em febre tifoide.
A Febre de Malta Ainda Existe Hoje?
Sim, a Febre de Malta, ou brucelose, ainda existe e é considerada uma das zoonoses mais comuns no mundo, afetando milhares de pessoas anualmente. Embora os avanços em saneamento, pasteurização de laticínios e controle de doenças em animais tenham reduzido sua incidência em muitos países desenvolvidos, a brucelose continua sendo um problema de saúde pública em regiões com criação de gado e onde o consumo de produtos não pasteurizados é comum.
- Regiões Endêmicas: A doença é mais prevalente em áreas rurais da América Latina, África, Oriente Médio, Ásia Central e sul da Europa, onde o contato com animais infectados e a falta de controles sanitários rigorosos aumentam o risco.
- No Brasil: Casos de brucelose são reportados, especialmente em áreas rurais e entre trabalhadores do setor agropecuário. Regiões com grande criação de gado, como o Centro-Oeste e o Sul, apresentam maior incidência, muitas vezes ligada ao consumo de queijos artesanais não pasteurizados ou ao manejo de animais sem proteção.
- Impacto Global: A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que centenas de milhares de casos ocorram anualmente, embora muitos não sejam diagnosticados ou reportados devido à falta de acesso a serviços de saúde ou à semelhança dos sintomas com outras doenças.
Embora a brucelose seja controlável com medidas preventivas e tratamento, sua persistência em áreas endêmicas destaca a importância da conscientização, especialmente para quem trabalha com animais ou vive em regiões de risco. Se você está em uma área onde a Febre de Malta é comum, adotar práticas de prevenção é essencial para evitar a infecção. Veja mais sobre outras doenças infecciosas em febre viral.
Quando Procurar Ajuda Médica para Febre de Malta?
A Febre de Malta, ou brucelose, pode ser difícil de identificar sem exames, pois seus sintomas, como febre intermitente acima de 37,8°C (trinta e sete vírgula oito graus celsius), são semelhantes aos de outras doenças. No entanto, buscar ajuda médica rapidamente é crucial para evitar complicações crônicas ou graves, como artrite ou endocardite. Procure um médico ou vá ao pronto-socorro nas seguintes situações:
- Febre Intermitente ou Persistente: Se você tem febre que vai e volta, especialmente com picos à tarde ou à noite, e dura mais de alguns dias, mesmo que não seja muito alta. Isso pode indicar brucelose, especialmente se associada a outros sintomas. Veja mais em febre intermitente.
- Fadiga Extrema e Dores: Sensação de cansaço intenso que não melhora com repouso, combinada com dores musculares ou articulares persistentes, especialmente nas costas ou quadris, pode ser um sinal de infecção pela Brucella.
- Histórico de Exposição: Se você teve contato com animais (gado, cabras, ovelhas, porcos), manipulou carcaças ou fluidos corporais sem proteção, ou consumiu leite ou queijos não pasteurizados, e apresenta sintomas como febre, suores noturnos ou perda de peso, relate isso ao médico.
- Sintomas Agravantes: Suores noturnos intensos, dor abdominal, aumento do fígado ou baço (sentido como desconforto ou detectado por exame), ou qualquer sinal de complicação, como dificuldade para respirar ou confusão mental, exigem atenção imediata.
- Condições de Risco: Se você pertence a um grupo vulnerável, como gestantes, idosos ou pessoas com condições crônicas, e suspeita de brucelose, mesmo sintomas leves justificam uma avaliação médica, pois o risco de complicações é maior. Veja mais em febre em idosos.
Não espere para ver se os sintomas melhoram sozinhos, pois a brucelose raramente se resolve sem tratamento e pode evoluir para formas crônicas debilitantes. Confie no seu instinto – se algo parecer errado, como febre recorrente ou mal-estar prolongado após exposição a animais, procure ajuda médica imediatamente. Um diagnóstico precoce, seguido de tratamento adequado, pode curar a maioria dos casos, embora a recuperação possa ser lenta. O tempo é essencial para evitar complicações. Veja mais sobre quando buscar ajuda em quantos dias dura a febre.